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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

ALGUMAS OBSERVAÇÕES SOBRE CARREIRA

Ao falarmos de carreira, sugere-se um caminho a se seguir, geralmente ligado ao mundo do trabalho. Para as empresas, a carreira, ou os planos de carreira, serão utilizados com o intuito de que haja uma troca entre o empregado e a instituição. Ela oferecerá um lugar no qual o indivíduo poderá adquirir novos conhecimentos e progredir numa escala ascendente na hierarquia e esperará empenho e fidelidade.
A palavra carreira origina-se do latim medieval via carraria, que significava estrada rústica. Mas o conceito de carreira moderno é recente e tem sua origem no século XIX, sendo comumente interpretada como oficio, uma profissão que apresenta etapas (BALASSIANO; VENTURA & FILHO, 2004).
O contexto citado acima, ainda é preponderante, tanto em relação à idéia de carreira tida pelos indivíduos quanto pelas empresas, principalmente aquelas de grande porte nas quais persiste o modelo do tipo tradicional. Nesse cenário, a responsabilidade da empresa pela carreira do empregado é determinante (BALASSIANO; VENTURA & FILHO, 2004).
Mas o modelo de carreira tradicional, que pressupunha certa estabilidade no emprego e progressão linear vertical (Balassiano; Ventura & Filho, 2004), tem dado lugar a novos discursos sobre carreira, quem são marcados, na perspectiva psicológica da relação homem trabalho, por uma ruptura dos laços afetivos que trazem como conseqüência dificuldades para o sujeito se organizar no tempo-espaço e gerir outras esferas da sua vida, como família e amigos (Sennett, 2002). E na perspectiva das novas formas de organização do trabalho, vemos “(...) a fragilização, a precarização, a desmontagem e a conseqüente necessidade de transformação dos modelos de carreira ‘tradicionais’, calcados em torno da noção de emprego herdada da sociedade industrial” (BENDASSOLLI, 2009, p.387).
A discussão a respeito da relação dos sujeitos com o trabalho e conseqüentemente as carreiras, enquanto espaço de construção de identidades sociais é abordada por Dubar (2005), que dá destaque ao trabalho na seguinte passagem “(...) essa construção identitária adquire uma importância particular no campo do trabalho, do emprego e da formação, que conquistou uma grande legitimidade para o reconhecimento da identidade social e para a atribuição do status sociais” (p.156).
Para Bauman (2004) as novas formas de organização social, regidas pelo modelo econômico capitalista que pressupõe uma hiperflexibilização nas relações, competitividade, individualismo e a dificuldade para se estabelecer vínculos duradouros, os quais pressupõem nessa perspectiva, segundo o autor, uma relação aonde é necessário que haja algum tipo de benefício, explica o que ele expõe como fragilidade dos laços humanos e que segundo meu entendimento é similar ao tipo de vínculo das novas carreiras.
Atualmente o que mais define os novos modelos de carreira é a metáfora tirada da mitologia grega, a respeito do deus Proteu, que mudava de face, como resposta adaptativa e estratégica, às mudanças no ambiente (Bendassolli, 2009). Esse autor apresenta alguns modelos de carreira (sem fronteiras, protiana, craft carrer entre outras), que em sua maioria estão ligadas à idéia de flexibilização, adaptabilidade e não linearidade das experiências de trabalho, além da mudança de foco da empresa para o indivíduo, em relação à responsabilidade pelo desenvolvimento.
Com a fragilidade dos vínculos, oriundos das novas carreiras, em contraposição ao modelo estável e duradouro, os sujeitos tem se tornado seus próprios agentes de desenvolvimento. Entra em jogo o sucesso psicológico e a realização pessoal, com a busca constante por conhecimento e especialização, tornando o sujeito uma colcha de retalhos, sem um caminho determinado (BALASSIANO; VENTURA & FILHO, 2004).
Vimos alguns exemplos de carreira e pudemos perceber o momento de transição pelo qual passa o conceito e que apresenta mudanças importantes nas formas de vínculos dos indivíduos com as empresas e demais instituições, e algumas conseqüências desses.
A seguir serão feitos alguns comentários a respeito da entrevista realizada, com base na discussão proposta acima.

CONSIDERAÇÕES DE UMA ENTREVISTA REALIZADA SOBRE O TEMA CARREIRA
            O sujeito entrevistado iniciou sua trajetória profissional no momento em que se consolidavam importantes crises no modelo capitalista que culminou com mudanças no mundo do trabalho, principalmente com as reengenharias, que trouxeram pioras nos vínculos de trabalho e aumento do desemprego numa esfera global.
            Mesmo nesse cenário, o sujeito construiu sua trajetória profissional, gozando de certa estabilidade nos empregos pelos quais passou o que denota uma estruturação mais tradicional das empresas nas quais esteve. Esse tipo de vínculo, segundo (Bendassolli, 2009, p. 390), pode resultar num (...) processo de construção pelo qual o indivíduo significa, interpreta e dá coerência às suas experiências e histórias singulares de vida em relação ao trabalho (e a vida como um todo).
            Essas idéias são consoantes com as idéias de Bauman (2004) e Dubar (2005), pois esses autores acreditam, conforme exposto acima, que experiências mais estáveis e duradouras (pressupondo vínculos psicologicamente saudáveis) propiciarão ao sujeito, uma visão mais integrada de si próprio e a constituição do mesmo tipo de vínculos em outras esferas de suas vidas.
            Em alguns momentos do discurso pudemos perceber características da carreira portfólio, apresentada por (Bendassolli, 2009) e que pressupõe a busca da diversificação das atividades profissionais, com um trabalho fragmentado e em tempo parcial. Esse movimento pode ser oriundo da falta de confiança do individuo a respeito da estabilidade dos locais nos quais ele está inserido e pode ser percebido na seguinte fala da entrevista: “você tem que criar possibilidades. Eu não sou funcionário, eu estou funcionário... amanhã ou depois o cara pode chegar e te mandar embora, e aí?... você não criou possibilidades. Não cria possibilidades não tem o que fazer (sic)”.
            Parece estar explicito no discurso do sujeito, a busca por uma carreira de concepção clássica, pois denota ser mais segura e confiável. Para isso, ele busca na perspectiva de (Bendassolli, 2009) ser o agente do próprio desenvolvimento, investindo em formação para buscar ascensão e estabilidade, talvez impedindo-o de refletir sobre seus papel nesse processo de desenvolvimento, pois segundo observa o autor: “talvez o principal seja a ênfase, as vezes em demasia, colocada sobre a ‘agência individual’, como se o indivíduo fosse o único responsável pelo sucesso ou pelo fracasso de sua carreira (p.397)”.

COMENTÁRIOS FINAIS    
            Vemos em relação ao conceito e à prática da carreira, uma mudança radical nas bases que as regem, seguindo o bonde das mudanças econômicas, sociais e políticas. Se colocarmos lado a lado alguns conceitos das diferentes concepções (tradicional e moderna) perceberemos o quão antagônicas são: estável      instável, seguro      inseguro, rígido      flexível, identidade      identidades, entre outros.
            E para os sujeitos, será que as mudanças são tratadas com simplicidade, conforme a inversão radical feita com os conceitos que são bases para a inserção no mundo simbólico e social propriamente dito? Ou será que há conseqüências pouco observadas e que podem trazer dificuldades para a construção das identidades, da inserção dos indivíduos na sociedade e a construção de vínculos sociais mais abrangentes?
            Podemos observar que a fragmentação imposta por esses novos modelos de carreira, dificulta a identificação dos sujeitos com padrões estáveis e coerentes, refletindo na dificuldade de construção das narrativas de suas histórias de vida. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALASSIANO, Moisés; VENTURA, Elvira Cruvinel Ferreira; FONTES FILHO, Joaquim Rubens. Carreiras e cidades: existiria um melhor lugar para se fazer carreira?. Rev. adm. contemp.,  Curitiba,  v. 8,  n. 3, set.  2004 .  Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552004000300006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  06  dez.  2010.  doi: 10.1590/S1415-65552004000300006.

BAUMAN, Zygmunt. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.

BENDASSOLLI, Pedro F.. Recomposição da relação sujeito-trabalho nos modelos emergentes de carreira. Rev. adm. empres.,  São Paulo,  v. 49,  n. 4, dez.  2009 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75902009000400003&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  06  dez.  2010.  doi: 10.1590/S0034-75902009000400003.

DUBAR, Claude. A socialização: construção das identidades sociais e profissionais. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

SENNETT, Richard. A corrosão do caráter. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Record, 2002.

Autor: Marcelo Soares Januário.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A ARTE DE EDUCAR

É cada vez maior o número de pessoas que me procuram, questionando sobre como lidar com seus filhos para serem adultos felizes e “equilibrados”.
É claro que não existe uma regra básica, mas devemos utilizar o “bom senso” e observar.
Quantos de nós já ouvimos certos pais falarem: - eu faço de tudo para meu filho, porque ele tem problemas?   Pois bem, fazer tudo não é suficiente, é preciso educar. Educar é perceber o que seu filho necessita materialmente e emocionalmente, ainda que seja preciso dizer um não, quando necessário.
Diversas crianças apresentam dificuldades na escola e quando analisamos melhor, percebemos uma grande ausência dos pais. Às vezes eles estão bem perto, mas emocionalmente... Longe demais.
Percebo crianças com dificuldades na escola e os pais praticamente ameaçando os professores. Sim, os professores são muito importantes, mas pai e mãe, vocês são fundamentais! Por exemplo: os pais constroem a casa e o professor faz a decoração. Vejam que é um trabalho em conjunto, tanto dos pais como da escola.
Os pais poderiam transmitir aos seus filhos que o ato de estudar não é uma obrigação, não é só para ganhar dinheiro, mas principalmente para sua realização no futuro e que a criança viverá melhor e mais feliz. Hoje se valoriza muito o TER. Precisamos valorizar o SER.
      Educar significa uma retomada ao seu próprio ser, pois quando transmitimos é que verificamos o que realmente aprendemos. Muitas vezes não percebemos que certos comportamentos e conflitos de nossos filhos são repetições de nossos próprios atos mal resolvidos do nosso passado.
A família continua sendo a base principal da educação e da segurança para as crianças, desde que haja diálogos entre eles. A família fica sendo o porto seguro delas e é preciso saber que cada família possui sua própria dinâmica.
Portanto, Educar significa transmitir cultura, normas e valores que cada família possui para que a criança adquira uma determinada visão do mundo que a cerca e desta forma, ela se adapte com “equilíbrio” as situações do seu cotidiano.
Até breve...


                                            Geicine Stein Meirelles
                                           Psicóloga e Psicanalista

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

TRABALHO, CONFLITO E ESTRESSE.

O conflito é intrínseco à relação do homem com o ambiente no qual está inserido. Dessa forma, não seria diferente quando falamos da relação do homem com seu trabalho, pois, além de lhe proporcionar inserção social e desenvolvimento ele pode ser uma fonte de sofrimento quando num contexto de atividades que não lhe tragam sentido e a canalização de suas energias.
            Atualmente, com as crescentes exigências no mundo do trabalho, onde podemos perceber a super valorização do trabalhador hiper-qualificado e polivalente, há uma maximização do conflito entre homem e trabalho (ou organização do trabalho). Nesse contexto, é facilitada a exposição das pessoas aos agentes estressores.
            Quando falamos em estresse, é importante observarmos, conforme apontam Filgueiras e Hippert (2003), que o termo estresse é comumente utilizado no senso comum, favorecendo uma confusão em relação ao seu verdadeiro significado.
            Por outro lado, não é correto afirmar que o estresse seja significado de doença, pois conforme observa Limongi-França (2008, p.19), “o estresse situa-se na dimensão interativa homem-meio-adaptação, ocasionando crescimentos e desgastes; além de intrínseco à condição de viver. Segundo Limongi-França e Rodrigues (1997), o estresse é uma reação do organismo numa tentativa de se preparar da melhor forma para uma situação, seja ela interpretada como positiva ou negativa, ou seja, o estresse em si não pode ser classificado como bom ou ruim.
            O objetivo da reação de estresse, do ponto de vista orgânico, será sempre a busca da homeostase (equilíbrio) do organismo e sua atuação será diretamente no sistema nervoso central, que por sua vez enviará mensagens ao sistema endocrinológico (relacionado às glândulas), sistema imunológico (através da estimulação do hipotálamo) e sistema límbico. Esses sistemas estão relacionados com o funcionamento dos órgãos e a regulação das emoções (LINMONGI-FRANÇA & RODRIGUES, 1997).
            Conforme Limongi-França e Rodrigues (1997), o termo estresse foi originalmente utilizado na física e pressupõe o grau de deformidade que uma estrutura sofrerá, ao ser submetida a um esforço. Segundo os autores, há duas classificações diferentes para o estresse desencadeado frente a determinados estímulos estressores, são elas o distress (estresse ruim), que se caracteriza pelas respostas inadequadas, podendo levar o organismo ao adoecimento e o eustress (estresse bom), que é observado nas situações em que se reage bem à situação de estresse.
            Um dos pioneiros nas pesquisas sobre estresse e suas conseqüências para a saúde foi Selye. Ele classificou como síndrome geral de adaptação (SGA) o conjunto de reações não específicas que ocorrem diante de situações de estresse, dividindo a SGA em três fases: reação de alarme, fase de resistência e fase de exaustão (LINMONGI-FRANÇA & RODRIGUES, 1997).
            A fase de alarme se caracterizará por preparar o organismo para uma reação de luta ou fuga, se destacando pela liberação aumentada de adrenalina e corticóides na corrente sanguínea.  Na fase de resistência, haverá uma tentativa para se manter a resposta, o que pode ocasionar desgaste do organismo devido à sobrecarga dos sistemas orgânicos. Permanecendo os agentes estressores, o organismo poderá entrar na fase de exaustão, o que pode levá-lo à morte (FILGUEIRAS & HIPPERT, 2003).
            Retomando a idéia do estresse enquanto condição intrínseca à vida, podemos observar que os malefícios do estresse estão ligados à freqüência com a qual seremos expostos aos agentes estressores e de que forma lidaremos com eles o que pode levar a sintomas físicos e psíquicos, esgotamento por sobrecarga fisiológica e até a morte.
            Como sabemos, a atual organização do trabalho é uma fonte importante de agentes estressores e os mesmos estão inseridos num contexto em que a relação trabalhador x empresa, muitas vezes extrapola a racionalidade, tornando-se um campo fértil para a criação de vínculos simbióticos (indiferenciados), conforme observado por Schirato (2004); um importante agente transformador dessa relação e ao mesmo tempo moderador e auxiliar na busca do reequilíbrio físico e psíquico, são, de acordo com Limongi-França e Rodrigues (1997), as estratégias de enfrentamento.
Limongi-França e Rodrigues (1997, p.36) definem enfrentamento como ”o conjunto de esforços que uma pessoa desenvolve para manejar ou lidar com as solicitações externas ou internas, que são avaliadas por ela como excessivas ou acima de suas possibilidades”. Levando em consideração o papel das empresas no desenvolvimento de estratégias de diminuição dos agentes estressores, bem como no auxilio ao desenvolvimento das estratégias de enfrentamento do estresse, é importante ressaltar que a avaliação se faz importante, pois cada indivíduo reage de uma maneira singular a uma situação de estresse, tendo em vista os componentes da personalidade, constituição orgânica, julgamento, expectativas, contexto social, ambiente etc.
            Os conflitos na relação homem trabalho são comuns e no âmbito do estresse, eles serão o gatilho para que os organismos reajam utilizando sua fisiologia. E como já vimos, o conjunto de algumas reações são denominadas pelos teóricos de estresse. Ficam as perguntas: qual a fronteira entre o estresse bom e o estresse ruim? Quem é responsável pelas conseqüências negativas do estresse, as organizações ou os indivíduos que não “reagem adequadamente” frente às exigências atuais? Eu acredito que estamos sendo exigidos sobremaneira, há tempos optamos pelo TER em detrimento do SER, lidamos com inconstâncias e instabilidades que dificultam a construção da narrativa das histórias dos sujeitos e sua conseqüente noção de continuidade (começo-meio-fim). E você, o que pensa?


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Filgueiras, J. C. & Hippert, M. I. Estresse: possibilidades e limites. In: Codo, W. (org). Saúde Mental e Trabalho: leituras. Petrópolis: Editora Vozes, 2003.

Limongi-França, A. C. Psicologia do Trabalho: psicossomática, valores e práticas organizacionais. São Paulo: Saraiva, 2008.

Limongi-França, A. C & Rodrigues, A. L. Stress e Trabalho: guia básico com abordagem psicossomática. São Paulo: Editora Atlas, 1997.

Schirato, M. A. R. O feitiço das organizações: sistemas imaginários. São Paulo: Editora Atlas, 2004.

Autor: Marcelo Soares Januário

sábado, 8 de janeiro de 2011

Infarto está associado à depressão


Pessoas que se queixam de dor forte no peito causada por isquemia no coração (angina) ou já sofreram infarto têm grande chance de manifestar depressão, e a probabilidade de morrer por doença cardíaca é sete vezes maior.
É o que indica pesquisa com 135 pacientes com síndrome isquêmica coronariana aguda, atendidos no Instituto Nacional de Cardiologia (INC), no Rio.
A maioria dos participantes (53,3%) desenvolveu a doença psíquica e, segundo os autores, fatores como hipertensão arterial e vida sedentária pioram ainda mais os sintomas depressivos. O problema é que, geralmente, esse quadro é negligenciado.
Para chegar ao diagnóstico de depressão, os autores aplicaram a escala de Beck (um questionário para avaliar risco) nos participantes, internados num período de cinco dias.
Do total de pacientes, 98 tiveram infarto agudo e 37 sofriam de angina estável. Um grupo de 72 pessoas manifestou depressão: 42,28% um quadro moderado a grave e 57,7% sintomas leves. E a prevalência foi maior nas mulheres: 64,8%.
Segundo cardiologistas, a depressão é pouco valorizada nesses casos, e esses pacientes precisam de atenção especial e tratamento ainda no hospital. Isso inclui psicoterapia e até mesmo uso de medicamentos contra depressão.
- A depressão prejudica muito a recuperação do indivíduo com doença cardíaca, e o risco de morte nesse casos é sete vezes maior. Além disso, esses pacientes costumam desenvolver complicações graves - diz o cardiologista Marco Antonio Mattos, um dos coordenadores da pesquisa e diretor do Instituto.
Tratamento inclui apoio psicoterápico Mattos destaca que embora o número de mulheres acompanhadas tenha sido menor que o de homens, o estudo mostrou que as cardíacas são propensas a ter depressão. A preocupação é maior porque, devido a vários fatores, o sexo feminino é mais vulnerável às doenças cardiovasculares. (Fonte: CFAE)

Disponível em: http://www.jornaldeuberaba.com.br/?MENU=CadernoB&SUBMENU=Saude&CODIGO=8085