POR QUE SER MÃE É TÃO IMPORTANTE?

Geison Stein Meirelles Ramos (Texto escrito para o Portal Filhos & Cia - Vinculado a UOL - http://filhosecia.uol.com.br/)

Bem, foram muitos meses sem escrever para o portal Filhos & Cia. Durante esses meses evoluí muito e tive grandes novidades e boas notícias.

Primeiramente quero informar que serei pai de gêmeos. E quero compartilhar com vocês algumas questões que tenho com relação a maternidade e pontos que me questiono como futuro pai. Tudo isto atrelado a Psicologia, Programação Neuro-linguística, Coach e como professor que sou.

Usarei minha experiência profissional e pessoal para compartilhar com vocês algumas questões acerca da maternidade e educação de filhos.

Hoje, em comemoração ao meu retorno, quero conversar com vocês sobre a “necessidade” da maternidade. Sim, entre aspas mesmo! Não existe uma REAL necessidade, como as necessidades consideradas básicas de usar o sanitário ou nos alimentar, porém existem “forças” que impulsionam as mulheres a ter filhos.

Por que esta necessidade existe? Por que isto se torna tão intenso depois de algum tempo?

Uma nota importante é que, vejam bem, quando falo em gerar um filho, cuidar de um filho, não quero necessariamente dizer que a mulher PRECISE ser mãe.

Calma, explico melhor!

Vamos supor a seguinte situação, o casal quer ter filhos e não consegue. Ao realizar os exames é diagnosticado o problema, um dos dois é estéril. Como esta mulher terá o lado maternidade atendido, que comentei no início?

Agora muitos de vocês pensaram em adoção. Certo, certo... Mas existe um mundo muito maior de possibilidade que vai além de adotar uma criança.

A distribuição do afeto, o carinho com sobrinhos, filhos de amigos, parentes em geral, entre diversas outras atividades ajudam a trabalhar este lado feminino.

São diversos pontos (que comumente agrupamos em uma mesma cesta) que Freud leva em consideração e que a Psicologia e Psicanálise irão analisar de forma isolada.

O principal que quero destacar hoje é a diferença entre gerar um filho e efetivamente ter um filho.

Este desejo de gerar a vida estaria ligado a um ponto extremamente narcisista da mulher? Talvez seja esta a explicação para a tão falada depressão pós-parto. Pois o “objeto” que sustentava este narcisismo é retirado da mulher e é como se parte dela mesma tivesse “morrido” e a depressão se torna uma consequência?

Talvez...

O mundo dos seres-humanos é um mundo de possibilidades, onde tudo pode ser.

Parece que a mulher já é desde pequena preparada para isto, para cuidar, para se doar.

A jornada é longa e muitas vezes dura mais do que as 40 semanas. O inicio da gestação é anterior a própria gestação.

Caso sinta necessidade, consulte um profissional de sua confiança. É um momento de realizar sonhos e este deve ser um dos momentos mais felizes de sua existência.

Conte sempre com minha ajuda e apoio para o que precisarem.

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Texto de autoria de: GEISON STEIN MEIRELLES RAMOS.

É Psicólogo desde 2006, ministra aulas de Psicologia para cursos técnicos.
Atua há mais de 5 anos na área da saúde.
É Practitioner em Programação Neuro-linguística desde 2010.
Fez formação em Coach em 2013.

Veja meu currículo completo em:http://lattes.cnpq.br/7427805654297538
E-mail para contato: geisonstein@gmail.com
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